2011 - fim da greve dos professores
O leitor pode está se perguntando; o que tem a ver o piso e a casca de banana? Eu respodo; Tudo! Quando uma pessoa escurrega numa casca de banana, é porque alguem deixou ela no piso para você escorregar.
Qual seria o motivo do prefeito Odon Júnior não querer repassar um aumento de 12% para os professores do município, se essa foi sempre uma das suas principais bandeiras na política?
Vamos voltar um pouco no tempo para percebermos o contexto dessa situação, era no governo do saudoso ex-prefeito Geraldo Gomes quando Odon Júnior já vereador intermediava e ao mesmo tempo cobrava o aumento do piso salarial dos professores, naquela ocasião Geraldo alegava não poder dar aumento, e somente depois de dias de greve e até presença da deputada Fátima Bezerra nas negociações, Geraldo Gomes sob pressão deu 5% de aumento.
Não satisfeito, mas entendendo em parte a situação, Odon se posicionou à favor que os professores aceitassem naquele momento parar a greve, mostrando seu equilíbrio sensato como homem público.
Pois bem meus caros amigos, hoje os mesmos que nesse tempo faziam parte do governo no município são os que perguntam se o prefeito Odon irá dar os 12% de aumento, quando naquela época a defasagem salarial era de 28%, porque Geraldo era duro de conceder aumento para a educação. Estão eles querendo o bem dos professores ou ver a possibilidade do prefeito atrasar a folha?
Os professores em sua maioria sabem o que passaram no passado, sabem quem esteve ao seu lado e entendem que as situações são diferentes, é bem verdade que o presidente do sindicato é do PT, quando não é mentira que ele foi eleito pelos professores. Bolsonaro apenas fez cumprir a lei, sugerindo 12% de aumento, por outro lado ele diminui o FPM já em janeiro e muda as regras do MEC em relação ao pagamento/matrículas dos alunos.
O presidente quer ver os prefeitos e governadores escurregarem na casca da banana, justamente para tê-los nas suas mãos quando esse ano propor o novo pacto federativo, flexibilizando as leis que garantem certos percentuais para saúde e educação, alegando que cada prefeito sabe o que é melhor pra sua cidade. Porém se a preocupação de Bolsonaro fosse mesmo a educação ou o salário dos professores, estaria ele propondo o FUNDEB permanente ou sua extensão, na verdade ele quer é seu fim, ao mesmo tempo jogar esse "pepino" para os municípios e estados.
Bom mesmo é ser professor no Maranhão, lá quem trabalha 40hs pelo estado passará a ganhar no mínimo R$: 6.358,00, esses comunistas ainda vão dá muito trabalho, os Sarneys estão tudo puto da vida por lá, esperavam o fracasso de Flávio Dino, para eles voltarem ao poder, logo ele que é do partido que "comem criancinhas", o mesmo jeito é aqui, os Sarneys de Currais queriam mesmo é ver o fracasso de Odon Júnior para voltarem ao poder, a preocupação não é com a educação, até porque segundo eles, professores são tudo comunistas mesmo.
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